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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Pesquisa aponta sofisticação no uso da Internet em empresas brasileiras



Estudo também apresenta indicadores sobre comércio eletrônico,
governo eletrônico, segurança na rede e habilidades no uso das TICs

O aumento da sofisticação tecnológica nas empresas e a maior facilidade na contratação de indivíduos que saibam manejar o computador em seus aspectos básicos para funções diversas nas empresas é um dos destaques da 3ª Pesquisa Sobre Uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil — TIC EMPRESAS. 

De acordo com a pesquisa, os computadores estão presentes em 95% das empresas e a informatização aumenta de acordo com o porte. Entre as que utilizam computadores, o acesso à Internet é quase integral: 97%. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, dia 20 de maio, pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

O CGI.Br foi criado em 1995 para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet no país e promover a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. É composto por membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica.

O Ministério do Planejamento está representado por meio do secretário de Logística e Tecnologia da Informação, Rogério Santanna, que é um dos nove representantes do Governo Federal do CGI.Br.

O levantamento apresenta dados sobre a penetração e uso da Internet em companhias de todo o país, incluindo indicadores sobre o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), comércio eletrônico, governo eletrônico, segurança na rede e habilidades no uso das TICs.

Um dados verificados pela pesquisa é que 64% das empresas utiliza modem digital via linha telefônica “xDSL”.  Em seguida, vem o acesso por modem via cabo (18%), e a conexão via rádio (15%). O acesso discado “conexão dial up” abrange apenas 8% das empresas. A pesquisa detectou crescimento no percentual de empresas que têm rede sem fio, de 17% em 2006 para 28% em 2007, ao passo que o percentual daquelas que têm rede com fio diminuiu de 87% para 77%.

“Os dados mostram uma evolução no uso de tecnologias mais sofisticadas como redes locais sem fio e sistemas de gestão como ERP, e no uso de ferramentas de governo eletrônico e de comércio eletrônico”, explicou Mariana Balboni, gerente do CETIC.br. “Consolidada a fase de adoção inicial, o ‘estar na Web’, surge agora o momento de aproveitar o potencial das ferramentas online para otimizar os processo de gestão e da cadeia de valor”.

Entre as empresas que acessam a Internet, 44% têm redes com velocidade de download entre 301 Kbps e 2 Mbps, e 26% com velocidade de até 300 Kbps. Somente 4% das empresas possuem conexões acima de 2 Mbps, e 26% não souberam responder qual a velocidade. As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam maiores percentuais de empresas com velocidades mais baixas de download: 33% e 35%, respectivamente, têm redes com velocidades de até 300 Kbps.

Considerando as áreas de atuação, o uso de computador é praticamente absoluto entre as empresas dos setores de atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas; e transporte, armazenagem e comunicação. É muito elevado (96%) no setor de comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos. Na indústria de transformação, o uso do computador atinge 94% das empresas, e nos outros setores da economia, 84%.

O uso de sistemas operacionais de código aberto permaneceu estável em relação a 2006 (28% das empresas), mas varia de acordo com o porte. Entre as organizações com mais de 250 funcionários, 61% utilizam este tipo de software em servidores ou computadores de usuários finais (client). Já o uso de pacotes ERP para integração de dados e processos engloba 47% das empresas, e 40% delas utilizam aplicativos CRM para gerenciar informações de clientes.

O Sudeste possui o maior número de funcionários utilizando computador e internet (56% em média), maior uso de rede (81% possuem rede LAN com fio; 39% possuem intranet), e também posse de Website (52%). As regiões Norte e Nordeste também possuem índices altos de uso de computador (93% e 98%, respectivamente), mas utilizam menos outras tecnologias mais sofisticadas.

Outro dado que chama atenção na pesquisa é o fato de 89% das empresas utiliza algum serviço de governo eletrônico, percentual que é quase universal (97%) entre as empresas que têm a partir de 250 funcionários. Os serviços mais utilizados são: a consulta ao FGTS (64%), a consulta ao cadastro de inscrições estaduais (62%) e o envio da declaração de IR (61%).

Com relação à segurança na rede, menos da metade (40%) possui uma política de segurança ou de uso aceitável de recursos de TI ou comunicação. Por região, o Sudeste e o Sul possuem os maiores percentuais de empresas com programas de treinamento em segurança da informação para os funcionários: 27% e 26%, respectivamente. A menor taxa (19%) está no Nordeste.

As empresas utilizam cada vez mais a Internet para fazer compras. Em 2006, eram 52%. Em 2007, 64%. Quanto maior o porte, maior o percentual de empresas que realiza pedidos online, seja via email ou via formulário. Entre as que têm de 10 a 49 funcionários, 62% já realizaram algum pedido; entre as que têm de 50 a 249 funcionários, 69%; e entre as que têm a partir de 250 funcionários, 78%.


Mão-de-obra especializada

A TIC Empresas revela que aproximadamente 20% das empresas que têm a partir de 10 funcionários contrataram especialistas em TI nos 12 meses anteriores à realização da pesquisa e 38% delas apontou dificuldades no processo de contratação, cenário que reflete o aumento da demanda por este tipo de profissional especializado no país.

A pesquisa mostra também que 40% das empresas contrataram ou tentaram contratar pessoal com habilidades em TIC, ou seja, usuários comuns de computador e Internet, e destas, 34% registraram algum tipo de dificuldade. “Enquanto aumenta a facilidade de se encontrar indivíduos que saibam manejar o computador em seus aspectos básicos, diminui a de se encontrar aqueles que sejam especialistas no setor”, afirmou Mariana.

A gerente do CETIC.br explica que a maior parte (79%) das empresas que tiveram dificuldades em contratar especialistas em TI atribui o fato à falta de qualificação específica (estudo e/ou treinamento). A falta de experiência profissional no ramo foi citada por 69% das empresas, e as altas pretensões salariais por 58% das companhias que declararam ter encontrado dificuldade na contratação destes profissionais.

A terceira edição do estudo, realizado entre os meses de outubro e novembro de 2007, em todo o território nacional, traz os números levantados em 2,3 mil empresas com 10 funcionários ou mais pertencentes ao setor organizado da economia no Brasil, listadas na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e no Cadastro Central de Empresas do IBGE.
Postado por: Vanderson Lima

https://www.governoeletronico.gov.br/noticias-e-eventos/noticias/pesquisa-aponta-sofisticacao-no-uso-da-internet-em-empresas-brasileiras/?searchterm=comuns

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