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segunda-feira, 30 de novembro de 2009


A PREGUIÇA TECNOLÓGICA,  E A VIDA RESUMIDA
Jorge Augusto Monteiro Carriça
 A facilidade de acesso a informação de hoje em dia é tão grande, que velhos e bons hábitos estão começando a ser esquecidos. É raro ver uma criança indo a uma biblioteca, pegando um livro, lendo, pra depois escrever um trabalho que um professor exigiu, a primeira reação é entrar no Google e “baixar” na internet, pelo lado da facilidade é ótimo, porém pelo lado do aprendizado é péssimo já que cria um vício de “aprendizagem rápida” e resumida, é a mesma coisa que assistir um filme ao invés de ler o livro sobre ele, só que esse hábito está sendo transportado para a vida profissional, o que nos causa um alerta sobre o tipo de pessoas que teremos num futuro bem próximo.
                Querem tudo resumido, tudo concentrado, justamente para não ter trabalho, só que é esse trabalho que, faz com que a pessoa aprenda sobre o que está fazendo, é todo o processo de leitura, interpretação, imaginação, conclusão, que faz com que a leitura integral de um livro traga uma experiência única e a sensação de pró-atividade. Mas  a necessidade de terminar logo, de entregar logo o trabalho é tão grande e ver-se “livre do problema” que preocupa os profissionais que estudam o futuro da educação, pois esse hábito da “vida resumida” é transportado não só para a vida educativa, mas para todas as áreas da vida desses futuros profissionais resumidos.
                O que teremos no futuro então? Isso é simples de responder, uma família resumida; um carro resumido; uma casa resumida; e consecutivamente uma vida profissional resumida. Notem que isso já acontece, os casais estão tendo cada vez menos filhos, os carros cada vez mais compactos, as casas cada vez menores, e os profissionais cada vez mais despreparados. Ou seja o excesso de informação faz com que a pessoa invés de aprender mais, compacte seu conhecimento e aprenda menos pois é acostumado com o resumo em tudo, e não com a obra na íntegra.
                A preguiça de ler, aprender, estudar é tão grande que muitos profissionais entram para a faculdade com um ensino médio resumido, e um ensino fundamental resumido, o que dificultará muito nessa busca pelo diploma superior, que é claro também já acharam um jeito de resumir, inclusive pelas faculdades a distância. Um curso que “antigamente” era feito em 4 ou 5 anos, com aulas de segunda à sexta, e uma carga horária de 3.000 ou até 4.000 horas/aula, já está sendo substituído por um curso a distância que tem um preço resumido, mas dura no máximo 2 anos, com aulas uma vez por semana (ou menos do que isso), e no máximo 400 horas/aula no total. Veja só como resumiu, caiu pra 10% do que deveria ser.
                Agora pense bem, o profissional que se forma em um curso a distância tem a mesma formação do que se formou do modo tradicional?  A resposta é claramente, NÃO.
                Cuidado para não ser um “profissional resumido”, pois essa tendência japonesa de miniaturizar tudo está sendo trazida para o oriente, mas a tendência é que resumam também o salário, o que certamente irá incomodar muitos “resumidos”.
                Esse gesto inconseqüente de querer tudo da maneira mais fácil monopoliza a vida da pessoa, dando a falsa impressão de economia de tempo, mas na realidade está economizando seu conhecimento. Note que não é raro ver um vestibulando saber o nome de todos os personagens de um livro, saber a síntese da história, e muitas vezes sequer sabe escrever o nome do autor, isso ocorre porque ele não leu o livro, mas leu o RESUMO para poder passar no vestibular. Assim como a maior dificuldade dos que pretendem passar em um vestibular ou em um concurso é justamente as matérias da área de exatas, matemática, física, química, isso porque a pessoa precisa APRENDER a fazer, e não apenas decorar nomes e fatos.
                Até os próprios professores dos cursinhos fazem questão de entregar tudo resumido, pois é claro, querem que os alunos passem para poder aumentar sua gorda conta bancária mostrando que o aluno A ou o aluno B passou no vestibular devido ao cursinho que fez, mas não entendem o mal que estão causando em fazer esse gesto “nobre”. Toda vez que alguém resume alguma coisa, entende-se que cortou os excessos, que tirou o que estava sobrando, mas não é bem assim, na realidade está tirando os fatos entranhados, as entrelinhas, a capacidade de interpretar algum fato ou situação, assim é claro que o profissional também perderá essa capacidade de interpretar o cotidiano e terá cada vez mais dificuldade em problemas cada vez menores.
                Não é raro encontrar jovens e até adultos confinados em seus quartos em frente ao computador vendo coisas inúteis o dia todo, ou a noite toda o que é mais comum, perdem preciosas horas lendo piadas, ou textos sem “peso” nenhum, mas é claro que até na internet querem resumir tudo, então é mais fácil assistir um videozinho do youtube, isso acontece porque quando crianças já não saem na rua para brincar, não aprendem a relacionar-se quando pequenos, então quando adultos também não saberão fazer esta tarefa árdua. O relacionamento humano infantil é importantíssimo justamente para isso, para aprender a lidar em grupo, até as brigas são importantes, pois mostram uma forma de interpretar uma atitude e mostrar que não importa o quão delicada seja uma situação, sempre existem dois lados.
                Para resumir, opa brincadeira, RSSSSS, “desrrezuma-se” se é que essa palavra existe, e comece a fazer do jeito tradicional, e tenha a paciência de aprender passo a passo, o que dá um pouquinho mais de trabalho mas traz uma satisfação imensa.
Fonte: webartigos.com
Postado por: Thaliny Borges

Guia Twitter Empresas-Parte2

Desvantagens

Agora já podemos analisar alguns erros comuns na utilização do Twitter por empresas

1. Falta de conhecimento

2. Falta de interacção

3. Estratégias Erradas

4. Más respostas

5. Iniciar crise

1.

Falta de conhecimento – O desconhecimento de como funciona o relacionamento entre os participantes e principalmente, as regras de publicação das mensagens é um dos erros mais comuns observados no Twitter.
2.

Falta de interacção – Não participar activamente das conversas no Twitter, também pode ocasionar alguma má interpretação por parte dos utilizadores quando a empresa finalmente resolve publicar algo. A participação deve ser constante e sempre com mensagens de valor acrescentado aos utilizadores do Twitter. A Falta de interacção pode ser interpretada como descaso por parte da empresa.
3.

Estratégias Erradas – Lembre-se que o Twitter não é a única ferramenta de comunicação 2.0 e, principalmente, que pode não ser a ferramenta mais aconselhável para a sua empresa. Há que se planear bem a utilização do Twitter como um complemento da estratégia de comunicação da empresa e utilizar juntamente com outras ferramentas 2.o como blogues, friendfeed, rss e as redes sociais entre outros.
4.

Más respostas – A falta de uma resposta adequada é sempre prejudicial para qualquer empresa seja em que meio de comunicação for. O mesmo aplica-se ao Twitter, há que saber como responder e qual a melhor abordagem para os assuntos tratados.
5.

Iniciar Crise – Ao mesmo tempo que a ferramenta parece ser a resposta certa para a comunicação de muitas empresas no que diz respeito à Gestão da Reputação o Twitter, também funciona como uma faca de dois gumes. Isto porque qualquer pequeno deslize, ou qualquer uma das más práticas apontadas acima, podem desencadear uma grande Crise. Que terá de ser gerida de forma rápida, eficiente e nos meios em que foi iniciada.

Recapitulando:

Por agora verificamos que a informação não mais é controlada por quem quer que seja, nem as empresas, nem a comunicação social controlam a informação.

A comunicação não pode e não deve estar centrada em golpes publicitários ou abordagens fabricadas. Apenas devemos disponibilizar conteúdos onde e quando são necessários.

Vimos também que o Twitter não serve apenas para responder à questão “O que estás a fazer”. É uma ferramenta muito mais veloz e imediata do que qualquer outro meio. São 140 caracteres que podem ser vistos e respondidos imediatamente por dezenas de leitores e repassados, se for o caso, ao longo dos dias seguintes atingindo um número ainda maior de leitores. E principalmente, observamos algumas vantagens e desvantagens

Postado por: Caroline Mourão
http://noticiare.wordpress.com/2009/03/04/guiatwitter-empresas-parte1/

domingo, 29 de novembro de 2009

HIERARQUIA ORIENTAL







No sistema chinês de trabalho, só é possível implantar uma ideia após convencer o chefe de que ele é o coautor
Imagine o mais arrojado conjunto de arranha-céus do planeta. Agora pense em uma vila de pescadores onde as pessoas pescam o próprio jantar. Apesar de parecerem mundos opostos, essas duas realidades se fundem na paisagem de Hong Kong. Bem-vindo à China!
Considerando que me mudaria para um lugar tão diferente, antes de aterrissar no país li vários livros sobre a cultura e a história chinesas. Também fiz um curso de aculturamento com um americano que viveu mais de 35 anos no país. Essa lição de casa foi fundamental. Fiquei muito mais preparado para lidar com situações de rotina e interpretar as reações das pessoas.
Logo de cara, a alimentação chinesa foi um forte sinal da necessidade de me adaptar a novos costumes. Para demonstrar abertura e simpatia aos novos companheiros de trabalho, logo no primeiro jantar comi inúmeros pés de galinha, língua de pato e outras especialidades que achei melhor não perguntar o que eram. E descobri que água-viva é um alimento duro de comer. Consola saber que faz bem para as articulações.
Numa das primeiras viagens para o interior, vivenciei situações inusitadas. Num vilarejo ao norte, onde carne de cachorro é parte das iguarias regionais, percebi que um grupo de crianças me olhava com atenção e ria muito. Uma delas se aproximou e se arriscou a me tocar, falando alguma coisa que obviamente não entendi. Mas me senti um astro de Hollywood. Perguntei ao meu colega, um chinês fluente em inglês, o que ela tinha dito. Para minha decepção, as crianças estavam se contorcendo de rir porque me achavam muito feio. Nas inúmeras viagens que fiz ao interior, essa era a reação de muitas pessoas, porque é difícil para elas verem pessoas com traços ocidentais, até mesmo na TV.
Entrar na cultura chinesa e conseguir agir conforme a sua lógica própria é a diferença entre o sucesso e o fracasso dentro de uma empresa. A hierarquia é o pretinho básico do sistema de trabalho, uma vez que a cultura chinesa é bastante patriarcal. Para implementar nova práticas, por exemplo, é necessário conquistar as pessoas de alta credibilidade na organização e envolvê-las, para que achem que também foram autoras da ideia. Também é preciso ter muito tato na hora de sugerir mudanças. Os comentários devem ser relacionados às boas práticas já existentes, para depois questionar sobre o que acham que deve ser mudado. Aí conquista-se o direito de propor algo. Esse tipo de diplomacia é essencial para não gerar uma situação ruim dentro da empresa- muito pior do que ter de comer pé de galinha.

Fonte: Época Negócios, artigo de André Cordeiro- Out/2009.
Postado por Caroline Beatriz.

Elas querem um chefe homem.



No escritório, as mulheres têm pavor de
ser comandadas por alguém do mesmo sexo


   O que as mulheres esperam de um chefe? Em geral, sonham com uma pessoa simpática, compreensiva e justa, alguém que saiba delegar tarefas e estimular a equipe. Mas que, sobretudo, possua uma característica particular: seja homem. Pesquisa qualitativa feita pelo Instituto Vox Populi, a pedido de VEJA, aponta para a existência de uma predileção por parte das mulheres por receber ordens de alguém do sexo masculino. Uma parcela menor das entrevistadas respondeu não se importar se quem manda usa gravata ou não. Na pesquisa, as mulheres atribuem às chefes características pouco lisonjeiras, como "lentas", "metidas" e "traiçoeiras". Muitas dizem acreditar que as superioras não se preocupam em motivar subordinados do sexo feminino, e, pior, afirmam ter certeza de que critérios pouco profissionais serão levados em conta para julgá-las, tais como beleza e juventude.

    A diretora de marketing de alimentos da Bombril, Martha Terenzzo, de 39 anos, se diz convencida de que enfrentou uma experiência profissional ruim apenas porque era chefiada por uma mulher, que, segundo afirma, teria agido motivada pela inveja. Martha descreve sua ex-chefe como (atenção, segure-se) "uma mulher gorda, de aparência esquisita, solteira e visivelmente recalcada". A tal chefe a obrigou a trabalhar até as 4 da manhã sem levar em conta o fato de que ela havia acabado de voltar da lua-de-mel. "Aquilo não era produtivo. O fato de ela não ter família nem vida própria, com certeza, influenciava. Ela sabia que eu era recém-casada e ficava claro que havia certa inveja", lembra. Martha acredita que um homem seria mais compreensivo e que respeitaria esse seu momento especial.
   Não se pode dizer que as mulheres sejam melhores ou piores chefes, até porque as pesquisas já feitas sobre o assunto mostram que os homens não demonstram prevenção alguma e aceitam o comando de uma executiva. O que fica claro é que a relação entre mulheres tem potencial explosivo quando se estabelece uma subordinação entre elas. Ao que tudo indica, as subordinadas se decepcionam porque esperam que sua superior seja sempre mais legal que o chefe homem. Quando isso não acontece, elas as demonizam. E, com uma chefe mulher, não há cara feia nem biquinho que comova.
   À primeira vista, estabeleceu-se uma contradição. Estudiosos e consultores são praticamente unânimes em dizer que o mundo corporativo melhorou muito com a inclusão de valores femininos nas empresas, entre os quais a cooperação no lugar da competição. Ou seja, o mundo empresarial, considerado "machista", acredita que as mulheres reduzem a taxa de competição nociva "própria do homem". Mas, pelo visto, o mundo "feminista" clama pela presença de chefes homens para evitar a competição que é "própria da mulher". Quem entende isso? "Ao contrário do que se pensa, embora o conjunto das mulheres modernize valores, as executivas não demonstram a menor intenção de lutar pela causa feminina", afirma o consultor de empresas Julio Lobos, que acaba de lançar o livro Mulheres que Abrem Passagem, em que traça um panorama das superexecutivas no Brasil. "E isso passa às subordinadas a impressão de que estão sendo discriminadas." Ele admite que, num primeiro momento, ficou "chocado" com a postura individualista das mulheres poderosas. Depois de 120 entrevistas e um ano de trabalho escrevendo seu livro, ele concluiu que elas são exatamente como os homens, sem nenhuma diferença: "Elas são mesmo egoístas e ególatras. Sabem quanto custou para subirem sozinhas e não se interessam pela causa feminina", afirma.
   É desanimador imaginar que as próprias mulheres representem mais um empecilho para a escalada feminina nas empresas. Apesar da crescente presença das mulheres (preenchem sete em cada dez novas vagas no mercado), elas ocupam apenas 6% dos cargos de chefia nas 500 maiores empresas brasileiras. Nos debates, muitas mulheres defendem uma teórica união entre elas para derrubar barreiras, como se fosse razoável e possível que todas subissem em bloco na organização. A promoção é uma conquista individual, não coletiva. Quanto a essa relação ruim entre as mulheres, os estudiosos dizem que se trata de uma fase. "A postura atual das mulheres no mercado de trabalho ainda é muito masculinizada. Elas querem se impor, como fizeram os homens anos atrás", diz o paulista Leopold Nosek, da Sociedade Brasileira de Psicanálise. "Mas essa agressividade passa."

http://veja.abril.com.br/especiais/mulher2/p_080.html
por Julianna Leite.
 
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional. Sendo assim, o processo de gestão dentro da organização requer alguns cuidados. Daí a importância e necessidade da alta administração de qualquer organização, antes de implantar qualquer processo de gestão, expor com muita clareza qual o caminho para alcançar objetivos, com base em uma missão e visão claras. E necessário também conhecer da equipe de trabalho que está sendo montado, se a pessoa detém os conhecimentos imprescindíveis para tal tarefa. Entendo que a crescente internacionalização dos mercados e das economias tem produzido efeitos surpreendentes em muitos âmbitos, tornando a necessidade de se perseguir vantagens competitivas sustentáveis. Desde as organizações mais primitivas, se sabe da importância do conhecimento e do talento humano como diferencial competitivo entre as empresas. Daí a importância da organização das equipes de trabalho, o bom relacionamento entre elas e, principalmente, como transformam o conhecimento individual numa obra coletiva. Nos tempos altamente competitivos de hoje, não poderia ser diferente. Seguindo a definição (citada pelo Nonaka e Takeuchi), há dois tipos de conhecimento: o tácito refere se à experiência, ao poder de inovação e à habilidade dos funcionários e uma organização para realizar as tarefas do dia-a-dia, e o conhecimento explicito, ligado aos procedimentos, aos bancos de dados, às patentes e aos relacionamentos com os clientes. O conhecimento tácito é sutil e pessoal. Fica armazenado no celebro humano aguardando o contexto adequado para tornar-se explícito. Não depende da repetição da experiência. Assim sendo, o ambiente passa ser um fator determinante para uma bem sucedida gestão do conhecimento, aliado a sua motivação pessoal. Uma organização não pode criar conhecimento sem as pessoas. O que devemos e apoiar pessoas criativas e prover contextos para que essas gerem conhecimento, sem descuidar para que seja catalogado, transferido, assimilado e utilizado.
Uma característica muito importante e que deve se dar ênfase e fazer o uso intensivo da informação. Entendo que qualquer gestão a ser implantado pode se constituir numa metodologia adequada à preservação e à boa utilização desse conhecimento em prol da sobrevivência das organizações no mercado competitivo. Não podemos esquecer que a mudança vem ocorrendo em todo o mundo, e a importância das pessoas questionando sobre tudo e, principalmente, quanto ao seu trabalho. Ser um bom profissional já não é suficiente para se manter um emprego. É preciso a capacidade de renovar o seu conhecimento. Em um mundo globalizado e competitivo, não há espaço para amadorismo. Qualquer concessão ao método de tentativa e erro causa prejuízos. Por isso, cada vez mais, as empresas buscam modelos de gestão profissionais. É preciso ter muito cuidado com a transposição de modelos, porque o que foi sucesso em um lugar, pode fracassar em outro. Os executivos de qualquer organização precisam estar atualizados, saber implantar, implementar, manter e adaptar os modelos de gestão de suas organizações.

Postado por: Andrew Michael

http://pt.shvoong.com/humanities/1709959-import%C3%A2ncia-da-comunica%C3%A7%C3%A3o-dentro-das/
Motivação e Desmotivação de Colaboradores nas Empresas

Motivação procura explicar por que as pessoas se comportam. As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam suas satisfações primárias através dos grupos com os quais interagem. Motivação é importante porque permite um meio para que as pessoas interajam, formando grupos sociais (organização informal). Para os colaboradores a motivação funciona como alternativa de crescimento, pois o colaborador tende a produzir mais, desde que a motivação seja atendida. Os colaboradores são criaturas complexas, com sentimentos, desejos e temores. O Comportamento no trabalho – como o comportamento em qualquer lugar – é uma conseqüência de muitos fatores motivacionais. O homem é motivado, não por estímulos econômicos e salariais, mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. As pessoas se empenham, verdadeiramente, se sentem que estão desenvolvendo um trabalho realmente útil, interessante, e têm oportunidade de opinar e participar das decisões. Além do trabalho interessante, todo indivíduo deseja progredir, tornar-se mais experiente e, sobretudo, ser reconhecido como bom profissional.

Postado por Vanessa Arantes

http://www.administradores.com.br/producao_academica/motivacao_e_desmotivacao_de_colaboradores_nas_empresas/1950/

sábado, 28 de novembro de 2009

Guia de uso do Twitter – Empresas – parte 1

Introdução

Já sabemos que o Twitter é moda, e por isso, muitos dos executivos começam a dar especial atenção à ferramenta, assim como em tempos deram aos blogues. E o pior é que cometem os mesmos erros que cometeram ao tentar utilizar os blogues como meio de comunicação, distribuição e divulgação para suas empresas.
Nada impede que sejam publicadas mensagens com objectivo de divulgação, mas existe a maneira certa de abordar tais assuntos no Twitter. Não se pode simplesmente fazer um spam. Para evitar mal entendidos e mal uso da ferramenta apresento a seguir alguns conselhos. Podem ser repetitivos para quem já conhece o funcionamento desta nova rede social, mas a verdade, é que não custa nada reforçar as ideias para evitar erros.
Devemos lembrar-nos que para todos os medias sociais as regras são sempre muito semelhantes, senão mesmo iguais. Mas quais são elas na verdade? Neste novo modelo de comunicação não temos controlo das mensagens, existe sim é uma relação entre consumidores e clientes e as empresas. A comunicação não pode e não deve estar centrada em golpes publicitários ou abordagens fabricadas. Apenas devemos disponibilizar conteúdos onde e quando são necessários.
Já sabemos também que o Twitter é muito mais que somente responder à questão “O que estás a fazer”. É uma forma de relacionamento que permite a troca de links, partilha de interesses, distribuição de notícias, mecanismo de chat, e também um meio de divulgação dos negócios. E a comunicação é muito mais veloz e imediata do que qualquer outro meio. São apenas 140 caracteres, que são vistos e respondidos imediatamente por dezenas de leitores e repassados ,se for o caso, ao longo dos dias seguintes atingindo um número ainda maior de leitores.
Pude comprovar o poder de propagação do Twitter, apenas para fins de curiosidade, quando publiquei a primeira versão do Guia de Uso do Twitter -Geral. Tinha a média de visitas diárias ao meu blog, muito estável, mas com a publicação no Twitter de que tinha colocado no blog um guia, consegui aumentar o tráfego do blogue em 30% em apenas meia hora, e no geral do dia observei um aumento de 43,5%.

Vantagens

Apresento a seguir algumas vantagens da utilização do Twitter para as empresas
1. Gestão da Reputação
2. Notoriedade da Marca
3. Comunicação directa com cliente final, e não só
4. Resposta rápida da empresa
5. Credibilidade

  1. Gestão da Reputação - Com o Twitter temos acesso imediato a uma quantidade enorme de informação que não é controlada e nem filtrada por ninguém. Qualquer um pode aceder ao site e publicar qualquer tipo de ideia, opinião, etc. Por isso é importante que os utilizadores falem da empresa, mas que falem bem, mas nem sempre é o que acontece. Sabemos que há muitos consumidores e clientes finais satisfeitos, mas sabemos também que não podemos agradar a todos o tempo todo. Por isso o Twitter com todas as ferramentas complementares de monitorização pode ser muito importante na Gestão da Reputação.


  2. Notoriedade da Marca – A monitorização do Twitter também pode nos dar alguma indicação da notoriedade da marca. Podemos medir quantas pessoas estão a comentar sobre a empresa e seus produtos, e quais as suas opiniões a respeito.


  3. Credibilidade – A presença no Twitter, confere uma maior credibilidade às empresas, pois o consumidor sabe que será “ouvido” e que terá uma resposta às suas dúvidas, críticas e sugestões.


  4. Comunicação directa com cliente final, e não só – A possibilidade de usar o Twitter como meio de comunicação directa é infinita. Pode-se chegar ao cliente final e a todos os interessados por meio de uma única mensagem. Basta apenas saber como utilizar os 140 caracteres para chegar a todos e fazer com que se interessem.


  5. Resposta rápida da empresa – O Twitter é o meio mais rápido para que a empresa publique uma resposta a qualquer situação. Seja uma crítica, uma crise, ou apenas um elogio. Pode ser considerado como primeiro passo para qualquer resposta.

    Postado por: Caroline Mourao
    http://noticiare.wordpress.com/2009/03/04/guiatwitter-empresas-parte1/

Como influenciar e persuadir o seu chefe?

Ricardo Piovan - Palestrante e Coach Organizacional
Recebo muitas reclamações em minhas palestras e treinamentos relacionadas à dificuldade de influenciar os chefes para mudanças, sejam em procedimentos, especificações de produtos, investimentos ou simplesmente vender a idéia de um novo conceito. Independentemente do que você deseja persuadir o seu chefe, seguem algumas dicas de como convencê-lo do que você deseja mudar ou fazer:
. CONFIANÇA: antes de vender uma idéia ao seu superior tenha a convicção de que ele o considera uma pessoa confiável e assertiva, pois na maioria das vezes os chefes dizem NÃO “as pessoas” e não “as idéias”, simplesmente porque não confiam que elas realizarão um bom trabalho ou que tenham boas idéias. Antes de vender idéias venda assertividade e confiança.
. CONHECIMENTO: o primeiro ponto que você deve aprimorar é o conhecimento daquilo que você pretende mudar. Seu chefe deve sentir segurança na sua fala, portanto esteja embasado para responder com supremacia a qualquer pergunta que ele faça para você. Se o seu objetivo é a liberação de uma verba extraordinária para vincular uma nova propaganda em algum site da internet, tenha detalhadamente os números de acessos, quem são os leitores, horários de maior visualização e etc. Muitas vezes a informação completa alinhada com a confiança já determina o convencimento.
. ENTUSIASMO: Você está totalmente convencido que a sua idéia é extraordinária? Você precisa apresentar o seu projeto com convicção e alegria demonstrando ao seu chefe que a possibilidade de êxito é certa, se você não estiver convencido de que sua idéia é fantástica provavelmente o seu chefe também não a achará. Apresente antes sua idéia para outras pessoas, talvez elas tragam a luz “gaps” que devem ser ajustados antes da apresentação final.
. TENHA UM PLANO B: Caso não tenha sucesso após demonstrar conhecimento e vender sua idéia com entusiasmo, apresente um plano B para testá-la. Caso esteja querendo uma verba para viajar para outra cidade com o objetivo de aumentar as vendas e não está conseguindo este consentimento, solicite a permissão para fazer ligações a empresas deste novo local oferecendo os produtos por telefone avaliando assim a receptividade, e após colher estes dados diga que apresentará uma planilha demonstrando o interesse ou não das empresas no produto. Com o plano B você deixa a sua idéia viva para reflexões futuras.
. PERSISTÊNCIA: Não desistir é uma das principais características do poder de influência e persuasão, pois ao persistir você reavalia novas formas de fazer ou até mesmo de refletir se cometeu algum erro nos pontos anteriores. Será que sou de confiança? Será que o conhecimento foi suficiente para vender a idéia? Expressei-me com entusiasmo? Apresentei um plano paralelo para aquilo que desejava?
O poder de influenciar qualquer pessoa está alinhado ao real desejo individual, tal afirmação está embasada na célebre frase de Napoleon Hill onde ele destaca:
“Homens e mulheres que realmente desejam algo sempre encontram um caminho, para aqueles que não desejam tão fortemente assim encontram apenas obstáculos.”
Fonte: webartigos.com

Postado por: Thaliny Borges

sexta-feira, 27 de novembro de 2009



A Importância Do Trabalho Em Equipe

 O psicólogo Abraham Maslow constatou que os indivíduos têm diversas necessidades, com diferentes forças. Sabemos que necessitamos de alimento, de abrigo, pagar nossas contas, de segurança no emprego, etc., mas também de nos relacionar com os outros e de sermos aceitos por eles. Sem isso nosso trabalho se torna enfadonho e sem graça.
Trabalhar em equipe é mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho. 
Há... coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias: as formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida... os gafanhotos não tem rei, porém todos saem, e em bandos se repartem (Provérbios 30:24-27). 
Quando falamos em trabalho em equipe, logo nos lembramos das formigas e dos gafanhotos, seres tão pequenos, mas que dão um grande exemplo de união, força e auto-gerenciamento.
As primeiras têm um líder, vivem numa sociedade eficazmente organizada e não precisam receber ordens para executar seu trabalho. Você já viu de perto um formigueiro? Já notou como elas andam em fileiras e sincronia perfeitas e preparam seu alimento no verão para os dias de chuva, quando não podem trabalhar? Já os gafanhotos não têm um líder, porém sabem o que devem fazer exatamente.
Mas o que é trabalho em equipe?
Suponha que você e mais duas pessoas estão trabalhando em uma plantação de feijão, onde cada um ganha o salário correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira: em fila, você cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importância do trabalho dos outros, “é cada um por si”.
Um certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de saúde, porém a atividade continuou, pois cada um recebia o salário correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um líder para orientá-los. Você cavava o buraco, o segundo não jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro...
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior você e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente vocês diriam: “nosso colega faltou, vamos ter que substituí-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se não nosso trabalho será improdutivo”.

Toda equipe é um grupo, porém... nem  todo grupo é uma equipe. (Carlos Basso, sócio-diretor da Consultoria CR Basso) 
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. No entanto esse grupo não é uma equipe. Pois, equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas. 
Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. Já equipe pode ser o elenco do filme: Todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme.
(Suzy Fleury, psicóloga e consultora empresarial e esportiva) 
Ter uma equipe altamente eficaz é mais do que ter um grupo de pessoas, visto que o trabalho em equipe precisa ser planejado, elaborado.
Postado por: Andrew Michael

http://www.artigonal.com/gestao-artigos/a-importancia-do-trabalho-em-equipe-534401.html

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quanto vale a sua empresa?

Júlio Simões compra Lubiani. Tegma compra Boni GATX. Ultracargo compra Petrolog. TNT compra Mercúrio. Ceva Logistics compra EGL. Etc, etc, etc. Em um mercado aonde contamos com cerca de 26.500 empresas de transportes que têm mais de 5 caminhões, o número de fusões e aquisições pode parecer insignificante. Mas, diante das recentes transações no mercado de logística e transportes em todo o mundo, muitos profissionais da área têm se perguntado: quanto vale a minha empresa ou a empresa aonde trabalho?
A valorização da empresa pode ser encarada sob dois aspectos: o primeiro leva em conta os tradicionais princípios contábeis, e atrela o valor da empresa aos ativos e passivos existentes. Trata-se de uma visão antiquada, parcial, cada vez mais em desuso, mas importante, que é complementada por uma visão mais ampla, que considera o fluxo de caixa futuro e o valor de bens intangíveis (godwill), como a marca da empresa e a fidelidade dos Clientes. Essa nova visão incorpora conceitos como o valor presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR).
Porém, por mais que queiramos criar uma fórmula financeira “mágica” para a valorização de empresas, diversos outros fatores interferem na apuração de seu valor de venda.
A situação atual da empresa afeta os critérios de avaliação, e consequentemente, o seu valor de venda. Uma empresa pouco ou nada lucrativa, tende a ser sub-valorizada e avaliada apenas sob o ponto de vista contábil. Uma empresa lucrativa ou com potencial para tal, tende a apresentar um valor mais próximo da realidade, e muitas vezes acima de seu valor de mercado.
A situação da empresa a ser vendida também influencia o processo de valorização das empresas de uma outra forma. Se existe “pressa” ou necessidade urgente de venda, os valores se situarão bem abaixo do seu real valor de mercado.
Também influi nesse processo de valorização das empresas o ciclo de vida dos produtos comercializados. No caso da logística, ainda nos encontramos nos primórdios de seu desenvolvimento, caminho ainda para um processo de maturidade, portanto, as empresas tendem a apresentar valores maiores, dado o potencial futuro de rentabilidade.
A lei da oferta e procura também gera impacto sobre o valor das empresas; uma empresa “disputada” tende a apresentar um ágio significativo.
Um outro fator que interfere nessa avaliação é o motivo da aquisição ou fusão. Quando se trata de uma transação motivada pela necessidade de se expandir o leque de serviços ou a área de atuação geográfica, os preços pagos tendem a ser maiores. Em casos em que as negociações ocorrem apenas para ampliar volumes dentro do mesmo negócio, sem acrescentar novas competências, os valores são mais realistas e a compra norteada por critérios bastante racionais.
Outros fatores, menos comuns, poderão influenciar o processo de valorização das empresas, como a morte de um sócio, a necessidade de dissolução da sociedade por motivos pessoais ou profissionais, etc.
Lembre-se, que o comprador sempre terá uma postura otimista para o negócio em vista, portanto, fatores qualitativos ou quantitativos que melhorem essa percepção, influenciarão diretamente nos valores envolvidos.
Uma análise de vinte e cinco aquisições recentes no mercado de logística e transportes em todo o mundo, mostra que, em média, se paga de 60% a 70% do valor da receita de vendas da empresa adquirida. O momento e a percepção do comprador poderão transformar esses percentuais em 20% ou 120%.
Por isso tudo, o processo de valorização de uma empresa é algo complexo e difícil de se realizar, e quando se trata de avaliar empresas que faturam milhões ou bilhões de reais, qualquer erro ou diferente entendimento produzirão um impacto bastante significativo!

junho/2.007

Marco Antonio Oliveira Neves
Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda.
http://www.guialog.com.br/artigo/Y664.htm


Postado por Vanessa Arantes

PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE

Pontualidade e assiduidade são obrigações funcionais do funcionário decorrente do contrato de trabalho mantido com o empregador. São condições preliminares para o desempenho de quaisquer relações de emprego. Assim, não deveriam ser tratadas pela avaliação de desempenho, mas ser objeto da disciplina da gestão de pessoas.

As organizações em geral, no entanto, dão grande ênfase à pontualidade e à assiduidade como dimensões fundamentais do comportamento do ser humano no trabalho. Não há sistemas de avaliação de desempenho que não as considere como fator de avaliação.

Não ser pontual é uma falha comum do ser humano. Mas uma coisa é chegar atrasado a um compromisso social, como um chopinho com os amigos. Outra é estar atrasado para dar início à jornada de trabalho.

Como o avaliador – na condição de supervisor ou gerente – é a pessoa mais próxima aos subordinados, dispõe das melhores condições para tratar o problema. E, assim, uma questão constante eminentemente das cláusulas do contrato de trabalho e das regras de disciplina transforma-se em um fator relevante de avaliação de desempenho. Esta é mais uma questão crítica que precisa ser enfrentada na implantação de um programa de avaliação de desempenho – incluir ou não assiduidade e pontualidade como fatores de avaliação? Tratá-los como problemas meramente administrativos – e aí incluídos em normas e procedimentos próprios – ou considerá-los problemas de natureza comportamental?

Maus hábitos são contagiosos. Se o gerente permite que um ou dois subordinados não sejam assíduos ou pontuais, logo o mau hábito vai disseminar-se, fazendo escola entre os demais. O gerente não pode ser conivente com o problema, pois de sua prontidão para enfrentar educacionalmente os faltosos depende o estabelecimento e a manutenção de um clima de trabalho de respeito aos compromissos e às obrigações.

Como gerente, o avaliador tem a responsabilidade de assegurar-se de que os subordinados cheguem ao trabalho no horário combinado. Isso pode ser feito de maneira mais eficaz com a ajuda das seguintes providências.

Chegue um pouco mais cedo.

Se você estiver no local de trabalho pouco antes do início da jornada, não só educará pelo seu exemplo como não deixará dúvidas de que está atento aos faltosos.
O respeito ao tempo é uma questão de cultura. É preciso estabelecê-lo desde o início e mantê-lo permanentemente. É um hábito que se reafirma no cotidiano. Os indefectíveis atrasos nas solenidades, sessões de cinema e teatro, palestras, congressos e seminários no Brasil são resultado de uma cultura de atraso que se estabelece ao início na abertura dos eventos e se prolonga até o encerramento. Fixa-se uma cultura de desrespeito aos horários. O mesmo acontece no cotidiano das relações de trabalho.

Deixe as regras do jogo claras.

Por mais óbvias que sejam as normas, mostre-as de maneira inequívoca. Pontualidade e assiduidade são questões básicas; as faltas devem ser vistas como infrações graves, um descumprimento ao contrato de trabalho estabelecido entre as partes. Razões legítimas para problemas de assiduidade e pontualidade devem ser tratadas como uma questão pessoal. Se não for assim, essas faltas não são aceitáveis. Recapitule as políticas e as diretrizes, as normas e os procedimentos da organização e advirta os funcionários das conseqüências funcionais que advirão caso eles mantenham a inadequação comportamental que apresentam.

Concentre a sua atenção nos faltosos renitentes.

Não é necessário que você espete muito os que raramente se atrasam. Module a sua ação corretiva à intensidade e freqüência das faltas. Fique atendo às causas de atraso. Há três causas mais comuns de atraso, como pode ser visto a seguir, e assim concentre sua atenção sobre elas.
Congestionamentos.
Ocasionalmente podem causar atraso, mas se ocorrerem freqüentemente e se você suspeita que sejam sendo utilizados como desculpa, não hesite em dizer ao faltoso para sair mais cedo de casa. É sempre útil nessas situações lembrar ao funcionário de que a pontualidade e a assiduidade afetam as suas chances de progresso funcional na organização.
Emergências pessoais inesperadas de última hora.
Muitas vezes são inevitáveis, mas também não devem ser aceitas como desculpa se ocorrerem com alguma freqüência. A incidência de muitas emergências pode ser o indício de que o funcionário não organiza adequadamente as suas atividades pessoais extraprofissionais e que estas estão interferindo no seu desempenho no trabalho.
Retardatários presentes.
Esta é uma forma insidiosa de atraso ao trabalho. O funcionário chega no horário, mas se envolve em diversas atividades que nada têm a ver com as suas funções. Distrai-se no cafezinho, num bate-papo interminável, visita os colegas em outros departamentos, dá uma voltinha pelo centro de convivência e, assim, simplesmente esquece de iniciar as suas tarefas. É uma forma dissimulada de atraso. É um presente-ausente.


Sintomas de problemas mais graves

Certifique-se sempre de se os atrasos ou as faltas ao trabalho são problema em si mesmo ou apenas sintomas visíveis dos reais problemas que você tem na sua equipe. A perda de eficiência e a da produtividade podem ser causadas por um sem-número de razões, em que a pontualidade e a assiduidade são apenas utilizadas como desculpa para justificar e encobrir os verdadeiros motivos. Admita que possam ser formas passivas de protesto dos subordinados contra práticas e procedimentos da organização ou mesmo pessoalmente contra você por atitudes que não lhes agradam.


Postado por: Andrew Michael

http://www.administradores.com.br/artigos/pontualidade_e_assiduidade/32689/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

JOB ROTATION

Job em inglês é trabalho, e rotation é rotação. Uma definição para melhor entendimento e mais básica de job rotation, é: “o rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha.”
Diretores, gerentes, ou pessoas que ocupam cargos elevados na organização já passaram ou vão indicar pessoas para a prática do job rotation. E por que sua importância? Para que àquelas pessoas que ingressarão em cargos de comando possam ter o conhecimento generalizado de cada setor ou atividade. É a rotação em cada trabalho ou área para agregar valor e saberes que serão muito úteis na gestão do dia-a-dia da empresa.


Ainda que estudiosos considerem o especialista como essencial para as empresas, o generalista é sem dúvida, o mais indicado, principalmente em cargos de direção e gerência. Um exemplo típico de quando acontece o job rotation é o ingresso dos chamados trainees nas empresas. Eles, ao contrário dos gerentes que passam anos em determinados setores e só depois são re-alocados, em poucos meses conhecem todos os setores da organização e suas principais atividades, pois são contratados para assumirem diretamente cargos de responsabilidade. É o chamado “sangue novo” dentro da empresa.
Infelizmente, nem sempre as pessoas entendem desta forma. Já citei em outros textos a falta de entendimento de alguns empregados, ou até mesmo a falta de maturidade, em compreender que muitas vezes as mudanças ocorridas no ambiente interno têm como conseqüência as promoções ou simplesmente um teste que os gerentes fazem buscando pessoas que aceitem desafios e estejam dispostas a mudar.


Portanto, o conhecimento deve ser buscado sempre, independentemente de remuneração. Saber, conhecer, entender, compreender o que está ocorrendo na sua empresa, em todos os setores dela, é extremamente relevante no processo de sedimentação da capacidade de se adquirir maiores responsabilidades, consequentemente de assumir novos desafios, novas funções e cargos.
Por isso, cabe ao administrador o conhecimento do job rotation para aplicação na sua empresa, bem como cabe ao empregado, o entendimento que essa prática é útil àqueles que desejam crescer profissionalmente dentro daquela organização.


http://ralphneves.wordpress.com/2008/06/23/job-rotation/

Por Julianna Leite.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

NOVA ECONOMIA?

Se, após todo o passeio pelo debate agora travado por pensadores de variadas disciplinas, chegamos à conclusão de que há de errado com a teoria econômica convencional é a ideia de que invariavelmente fazemos escolhas racionais, então temos um problema. Que cara pode ter uma “nova economia” baseada em traços psicológicos inconstantes por definição? Que mudanças esperar nos planos teórico e prático?
“Acho que modelos com informação imperfeita, que trabalham com racionalidade limitada vão se destacar”, afirmou Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia em 2001, a Época Negócios. Professor de teoria econômica na Universidade Columbia e ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Stiglitz busca inspirações até na engenharia eletrônica de rede. “Nesses sistemas integrados, qualquer aumento de força em um ponto pode derrubar todo o sistema. A matemática que a maioria dos economistas usa nunca poderia aceitar esse tipo de evento. Mas quando você olha para a crise atual, vê que um problema em uma parte do sistema contamina todo ele.”
Em termos práticos, é provável que o diagnóstico comece com a troca de termômetro. Índices de confiança do consumidor, como o divulgado mensalmente pela Universidade de Michigan, tendem a ganhar espaço na formulação de políticas econômicas. Não por acaso, este indicador foi idealizado por um psicólogo, George Katona. Índices consagrados pelo uso, como os preços ao consumidor, continuarão relevantes- mas é provável que não se construam mais modelos rígidos a partir deles. Como o regime de metas de inflação, bem conhecido dos brasileiros.
Investidores também terão de ser melhor compreendidos- e melhor informados- pelo mercado financeiro. Isso pressupõe reguladores mais paternalistas, que entendam que somos propensos a errar, e firmas de investimento mais transparentes. “Hoje em dia, serviços de assessoria em assuntos financeiros são oferecidos apenas por pessoas interessadas em vender produtos financeiros específicos. Corretores de ações e corretores de imóveis são recompensados por fazer recomendações que nem sempre são adequadas para as pessoas”, afirma Robert Shiller. “Minha sugestão é que o governo subsidie esse tipo de serviço, para estimular o nascimento de uma indústria de assessores financeiros que sejam desinteressados e deem segurança às pessoas.”
Este talvez seja o ponto central de toda esta discussão. “Nós agora entendemos que é preciso ter um papel para o governo”, diz Stiglitz. “Mas temos de saber que o papel é este.” Psicólogos e neurocientistas se apresentam para ajudar.

Fonte: Época Negócios- out/2009.
Postado por Caroline Beatriz.

A Cultura e o Clima Organizacional nas Empresas


Hoje muito se fala em Gestão de Pessoas como elas são importantes para a empresa e como as pessoas podem ajudá-las a cumprir a sua missão e assim fazer com que os lucros aumentem. Será que estamos realmente dando a devida atenção a Gestão de Pessoas em nossas empresas ou ela é apenas um discurso de moda? Apresentamos neste artigo o conceito de clima organizacional e a ferramenta Clima organizacional e um exemplo de ate onde se forem corrigidos os problemas de clima organizacional podem chegar.
A cultura organizacional de uma empresa é um conjunto de crenças ou hábitos desenvolvido pelos seus gestores ou funcionários ao longo da existência da empresa são os valores e ensinamentos que vão moldando o modelo de gestão da empresa é um sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais é o modo de agir e de pensar que existe dentro da empresa é a maneira como ela motiva os funcionários, como ela faz negócios como trata os clientes ou funcionários e também representa como é o pensamento de seus dirigentes.
A cultura organizacional são as normas informais e não escritas pelo qual os colaboradores se orientam no dia-a-dia e assim possam atingir os objetivos organizacionais. Quando da época de realização do planejamento estratégico da empresa deve-se levar em conta toda essa cultura para que não causemos descontentamentos entre os colaboradores.
Hoje em dia as empresas investem em treinamento de modo a internalizar os valores que são representativos para as empresas programas corporativos são idealizados para que com atividades de jogos, teatros, dança entre outros a empresa possa difundir e ate apresentar novos valores.
A pesquisa de clima organizacional de uma empresa é uma ferramenta utilizada para medir e apurar o grau de satisfação dos colaboradores diretos da empresa perante determinadas variáveis. A direção da empresa determina um padrão que deve ser utilizado para medir esse clima organizacional que entre outros pontos estão aspirações pessoais, motivação, ambições funcionais, adequação da remuneração, horário de trabalho, relacionamento hierárquico, relacionamento profissional, interação social, dentre outros.
Conforme os resultados apurados por essa pesquisa a empresa tem condições de corrigir alguns pontos que possam estar enfrentando algum problema ou se antecipar algum problema futuro que seja de relacionamento hierárquico ou até mesmo com os clientes externos e fornecedores pelo modo que a empresa se relaciona com esses clientes porem a pesquisa deve ser feita de uma maneira clara e honesta não tirando de seu escopo os itens problemáticos com a finalidade de mostrar aos colaboradores que o clima organizacional é agradável.
Um caso raro de descontentamento com clima organizacional aconteceu na Província de Jilin nordeste da China onde operários da Tonghua Iron and Steel espancaram ate a morte um dos diretores da empresa devido este ter anunciado que a siderúrgica dispensaria 25.000 funcionários devido a fusão com uma empresa privada, depois de espancar o diretor os funcionários enfrentaram a policia. Depois desta atitude a fusão foi suspensa mas será que precisava tanto.
Este sem duvida é um caso extremo porem devemos refletir se com a cultura organizacional que temos hoje cumpriremos os objetivos da empresa sem traumas e através do uso de modernas ferramentas de gestão como é o caso da Pesquisa de Clima Organizacional estaremos propiciando as empresas uma maneira de se cumprir metas e vencer desafios com uma equipe comprometida e motivada.
postado por: Andrew Michael


domingo, 22 de novembro de 2009

Técnicas de Negociação como Fator Estratégico



Welinton dos Santos

Negociar é mais que arte, representa o processo de comunicação eficiente, baseado na coragem de enfrentar desafios.

Em um mundo globalizado, em que a modernização faz frente aos negócios e a competição estabelece relações de trocas cada vez mais complexas, algumas características do mercado ostentam práticas novas para sobrevivência das empresas.

Dentro das técnicas de negociação, fatores estratégicos como: habilidades pessoais, planejamento e organização, treinamento e disciplina, auto-desenvolvimento, visão, determinação, inovação, alianças, flexibilidade e adaptabilidade, são alguns exemplos de desenvolvimento.

O impacto das mensagens, o feedback e a percepção de técnicas de avaliação e dos resultados que podem ser gerados, pode auxiliar no desempenho.

Criatividade, distorções e percepção do comportamento geram expectativas emocionais, crenças, valores e necessidades de negociação.

A nova realidade agrega tantos estudos que o profissional fica perplexo com tudo isto, mas nenhuma técnica é mais eficiente do que a exploração da intuição, do conhecimento da linguagem corporal e de práticas criatividades no cultivo ao cliente. Todas as negociações devem superar as expectativas do cliente e qualquer diferencial pode conquistar fidelidade e aliados fixos que auxiliam no marketing de produtos e serviços.

Objetivos comuns, valorização de opiniões, a confiança na própria habilidade, o compromisso sério ao trabalho e compartilhar a motivação provocam uma negociação colaborativa.

Nas escolhas, a estratégia mais adequada sempre será a mais simples.

Aprenda que o melhor desafio na negociação é justamente quando todos ganham no processo de troca permanente.

Valores devem ser conquistados com princípios éticos e espaços são conquistados com persistência e não com a competição.

Negociar parece mesmo uma arte, mas no traço da vida a obra prima será sempre o seu negociador.

Postado por: Caroline Mourao

Da faculdade ao mercado de trabalho: a polêmica do uso de roupas curtas



Nos últimos dias, o caso da estudante expulsa da faculdade pelo uso de um vestido curto ganhou repercussão. Desta forma, a polêmica sobre a escolha de roupas adequadas para cada ambiente veio à tona.

No ambiente de trabalho, a preocupação é maior ainda. Por isso, utilizar peças discretas é a melhor opção, tanto para os homens quanto para as mulheres. Assim, a atividade desempenhada será o foco, em vez das roupas que se usa.

Segundo o presidente da ABRH- Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Ralph Arcanjo Chelotti, "a roupa que usamos transmite mensagens o tempo todo, mensagens que podem ser interpretadas de diversas formas, para o bem ou para o mal".

Cultura das empresas

Cada empresa tem uma cultura em relação à roupa utilizadas pelos colaboradores. Em geral, a etiqueta corporativa não permite peças curtas, transparentes, maquiagem e perfumes exagerados.

De acordo com a presidente da ABRH-ES, Ângela Abdo, as empresas se preocupam com o relacionamento dos funcionários com o público e as roupas chamativas podem levar a atitudes não profissionais por parte dos clientes, representando desgaste de imagem.

A recomendação, para não gerar problemas, é estar sempre atento à cultura, às regras e às normas das companhias.

"As culturas empresarias, muito ligadas às culturas dos países onde as empresas atuam, são modos de fazer, pensar e se comportar. São também um filtro, pois as pessoas que divergem da cultura terminam deixando a empresa ou sendo demitidas. Até a mesma empresa, com filiais em países diferentes, tem culturas diferentes", afirma o presidente da ABRH-RS, Pedro Fagherazzi.

Serviço Público

O setor público brasileiro tem normas restritas sobre o vestuário de seus funcionários, o que inibe o uso de peças provocantes no ambiente de trabalho. Em muitos casos, os colaboradores usam uniformes para evitar problemas.

"Embora uma funcionária pública não possa ser demitida por usar uma minissaia, por exemplo, o fato é que a atitude e o comportamento são itens considerados para a evolução da carreira, o que inibe o uso desse tipo de roupa. Além disso, muitos funcionários públicos atendem pessoas, se relacionam com o público, daí porque do uso das roupas adequadas, formais. É importante transmitir uma imagem de profissionalismo", explica o presidente a ABRH-DF, Manoel Mendes.


Por Equipe InfoMoney - InfoMoney
http://www.administradores.com.br/noticias/da_faculdade_ao_mercado_de_trabalho_a_polemica_do_uso_de_roupas_curtas/27903/


Por Julianna Leite.

Reserva de mercado e o exercício regular da profissão de Administrador

A reserva de mercado é um avanço quando está vinculada ao progresso e a segurança da sociedade. Embora o tema seja abrangente, o foco para reflexão é o da reserva de mercado vinculado ao exercício regular da profissão de Administrador.
O avanço e a importância deste tema é percebido mais facilmente em algumas profissões. A sociedade reconhece a necessidade de um profissional devidamente registrado no CRM, CRO, OAB, CREA, CRC, dentre outras, por perceber os danos ou prejuízos imediatos que podem ocorrer, se forem atendidos por um profissional não habilitado.
No entanto, a sociedade ainda não percebe que prejuízos econômicos e sociais podem ser evitados ou reduzidos se no comando de uma organização ou nas áreas privativas de atuação do Administrador a lei fosse observada. Pessoas inabilitadas em cargos privativos do Administrador geralmente não produzem resultados e são responsáveis pela falência de empresas e desemprego para a sociedade.
É por meio do registro profissional, em um Conselho Regional de Administração - CRA, que o Bacharel de Administração se habilita legalmente para exercer a profissão de Administrador. A fiscalização efetiva do exercício profissional proporciona para a sociedade segurança em relação aos profissionais que estão atuando no mercado, e para o Administrador a reserva de mercado.
Todo exercício irregular de uma profissão deve ser denunciado, e confirmado pela fiscalização do Conselho através de notificação emitida para o titular da empresa que colocou uma pessoa inabilitada no cargo, como para a pessoa que está ocupando o cargo, exercendo de forma irregular uma profissão regulamentada por lei.
Na área pública temos observado a estruturação de carreira com designação comum, por exemplo: Analista do MP, Técnico do Judiciário, cujo edital de concurso público, faz referência aos profissionais x, y, z, que podem se inscrever para ocupar o cargo público. Tudo isso é normal.
Não é normal achar que um nome específico ou genérico utilizado para um cargo público, dá o direito, para quem o ocupar, de trabalhar em qualquer área.
O limite da atuação de um cargo é identificado pelas atribuições do cargo, que não pode invadir campos de atuação privativo de categorias profissionais criadas por lei. Não estamos falando de disfunção, estamos falando de exercício irregular de profissão, que é crime.
Novos tempos, novos desafios e nova postura. O respeito à lei está diretamente vinculado a postura ética das pessoas em reconhecerem que existe um momento onde atua o Promotor de Justiça, o Advogado, o Juiz de Direito e o Administrador. Cada profissional no limite exato de suas competências, sem invadir áreas de atuação, irá produzir o resultado que a sociedade tanto espera.
Base Legal:
Constituição Federal
Art 5º.
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
Código Penal
Art. 205 - Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

Postado por: Caroline Mourão
http://viccari.blogspot.com/2009/03/reserva-de-mercado-e-o-exercicio.html

O Valor está no intangível


Pessoal, há cerca de um ano e meio atrás, a Microsoft apresentou proposta de aquisição do Yahoo. A oferta foi de 44,6 bilhões de dólares o que equivale a 31 dólares por ação, um ágio de 62% com relação ao preço de fechamento das ações do Yahoo na Nasdaq no dia 31.01.2008.
Daí vem a pergunta : Quanto vale uma empresa da nova economia? Como medir o seu valor nos tempos atuais?
Para isso precisamos entender a mudança que estamos passando atualmente na economia e na sociedade. Uma transformação que, segundo Peter Drucker, iniciou-se há, pelo menos, dois séculos com a aplicação do conhecimento ao conhecimento e trazendo a necessidade de uma gerência eficaz.
Como Drucker escreveu em seu livro Sociedade Pós-Capitalista : “A cada dois ou três séculos ocorre na história ocidental uma grande transformação. Em poucas décadas, a sociedade se reorganiza - sua visão do mundo, seus valores básicos, sua estrutura social e política, suas artes, suas instituições mais importantes. Depois de cinqüenta anos, existe um novo mundo. E as pessoas nascidas nele não conseguem imaginar o mundo em que seus avós viviam e no qual nasceram seus pais.”
O leitor pode estar perguntando : Qual é a relação dessa transformação com a introdução do texto sobre a proposta de aquisição do Yahoo pela Microsoft?
Tem tudo a ver porque essas transformações mudaram a maneira como os negócios são avaliados hoje. No século passado uma empresa era composta de 85% de capital tangível como valores financeiros e patrimônio (máquinas, mobiliário, …), e os 15% restantes da empresa era capital intangível (conhecimento). Neste século, esses percentuais inverteram-se, passando a empresa ser composta de 85% de capital intangível, conforme figura abaixo. Isso explica o porque da Microsoft fazer uma proposta de aquisição com valor de 62% acima do valor de mercado do Yahoo. Proposta essa que não foi aceita pelo conselho de diretores do Yahoo que considerou baixa a proposta.
Diante dessa mudança, onde os ativos intangíveis passaram a ser preponderantes sobre os ativos tangíveis, a dificuldade está em estabelecer qual o valor real de uma empresa. O instrumento atualmente utilizado para medir o valor das empresas é a contabilidade que tem como função prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da empresa, segundo o Conselho Federal de Contabilidade.
Notem que o foco está em patrimônio, onde podemos supor que a contabilidade atual consegue definir o valor de uma empresa do século passado, mas não está adaptada para medir o valor de uma empresa do século XXI. Realidade essa referendada pelo mercado acionário que, há muito tempo, sinaliza que os registros e balanços contábeis não decidem mais o valor das companhias. O humor do mercado de ações varia muito mais em função das novidades intangíveis do que evolução dos indicadores financeiros.
Tomemos como exemplo uma empresa de consultoria. Como poderemos avaliar o valor de uma empresa de consultoria? Pelos móveis e computadores existentes ou pelo conhecimento e experiência dos consultores da empresa?
E no caso do Yahoo? O que a Microsoft comprará? Mesas, cadeiras, computadores, prédios? Claro que não. Ela está comprando a capacidade de inovação do Yahoo e uma estrutura de serviços para fazer frente ao seu principal concorrente que é o Google, além de entrar de vez no mercado de Internet.
A pergunta é : Caso a proposta de aquisição seja feita, O que faria a Microsoft se os colaboradores do Yahoo resolverem pedir demissão ou receberem uma proposta de maiores benefícios por parte do Google?
O que podemos notar é que o capital intelectual(intangível) tem um peso muito maior no século XXI do que no século passado. A dificuldade estará em estabelecer padrões que possam medir a importância desse capital para o desempenho e geração de lucros pelas empresas.
Como disse Peter Drucker : “A revolução da informação representa um nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento. ”
O desafio está lançado. A pergunta é : Nossos gestores estão preparados para administrar esse capital e transformá-los em resultados?

Postado por: Thaliny Borges

O papel da comunicação na circulação das informações dentro das empresas

O processo da comunicação pode ser eficiente e eficaz. A eficiência está relacionada com os meios utilizados enquanto a eficácia está relacionada com o objetivo de transmitir uma mensagem com significado, ou seja, uma deve completar a outra.
O destinatário fornece retroação ao emissor, indicando que compreendeu perfeitamente a mensagem enviada.
A Comunicação significa compartilhar, e não apenas falar ou escrever. Ela envolve uma ponte de duas mãos, um tráfego duplo onde transitam significados que tornam comuns entre duas ou mais pessoas.
A qualidade da comunicação interna é um fator essencial para o sucesso das empresas diante de uma concorrência cada vez mais ágil e agressiva. Entretanto, de um lado, existe a necessidade de ser estudada a forma como essas empresas elaboram os comunicados internos a seus colaboradores, e de outro, a forma como estes comunicados são interpretados por eles.
Quando essa comunicação é realizada de modo competente, proporciona boas relações entre os funcionários e integra-os ao cotidiano de trabalho ao divulgar com transparência as decisões e objetivos da empresa. Também pode tornar-se um diferencial competitivo nas relações com clientes e hóspedes.
A comunicação assume cada vez mais importância global, incentivando o público interno da empresa a gerar e a repassar informações para os diversos setores nela existentes e consequentemente aos clientes e à própria organização, principalmente os funcionários.
Foram criados vários instrumentos para favorecer a circulação das informações nas empresas, dentre as ferramentas e modalidades que compõem a comunicação interna, podemos citar as publicações impressas (jornais, revistas, boletins); o jornal mural; a intranet; os newsletters eletrônicos; os vídeos institucionais e os folders.
Em síntese, um programa consistente de comunicação evita desvios de informação, cria uma cadeia de responsabilidades e capacita o funcionário como um multiplicador consciente das metas da empresa.
Conclui-se que o cuidado, a qualidade, os meios utilizados para a comunicação interna tornam-se diferenciais no sucesso de uma organização, levando-se em consideração uma concorrência mais acirrada em um universo cada vez mais globalizado.
Não espere que o atendimento excelente ocorra naturalmente, pois na maioria dos casos é preciso treinar a equipe e, mais do que isso, mantê-la sempre motivada e envolvida. Certifique-se de que ela sabe o que fazer. Treine toda sua equipe para agir com boa vontade e solucionar todas as insatisfações dos clientes (ALI, 2001, p.20).
Para atingir as metas de uma boa comunicação, deve-se: escolher o meio de comunicação mais adequado aos objetivos desejados como: Boletim interno, Jornal Interno, Jornal Mural, Revista Interna, Internet, Intranet...; as informações precisam ser claras e objetivas para não gerar interpretações diversas; um programa de informações bem estruturado; atualização constante dos profissionais responsáveis pela área de comunicação interna.
Hoje a comunicação interna é vista como uma ferramenta estratégica, sinônimo de processo de comunicação alicerçada no planejamento estratégico da organização.
Esse processo ágil resulta, dentre outras melhorias, em confiabilidade entre os colaboradores e líderes e informações rápidas na tomada de decisão.
Antigamente, ao escolher um hotel não se parava para analisar a questão do atendimento personalizado e não havia a necessidade de criar-se um diferencial para a empresa, pois o consumidor aceitava tudo, afinal a oferta de serviços e até mesmo de produtos era escassa, ou seja, restava ao consumidor contentar-se com pouco. No contexto atual, esta situação mudou bastante, como o quadro demonstra abaixo, a estrutura organizacional sofreu uma reestruturação muito grande, onde os pólos foram invertidos e o cliente onde antes nem aparecia, atualmente ocupa o topo.
Hoje o atendimento diferenciado impacta em 50% no sucesso da marca e da venda do produto. As empresas foram obrigadas a despertar para a necessidade do atendimento ao cliente e alertadas que para serem competitivas já não basta apenas um bom serviço, é preciso ter o melhor. Um fantástico atendimento ao cliente é uma forma de diferenciar-se da mesmice dos produtos e preços (ALMEIDA, 2001, p.20)
O primeiro contato do cliente com a empresa é o chamado “momento da verdade”, pode acontecer através do site, mas na maioria dos casos envolvem o contato humano. No caso da Hotelaria este momento seria o check.in, e para que o hóspede tenha uma boa primeira impressão do hotel e que tudo corra da maneira ideal é necessário que a equipe seja treinada e bem informada sobre os acontecimentos diários e até mesmo possíveis profiles já existentes sobre o hóspede em questão podendo assim oferecer o melhor atendimento.
Algumas empresas já reconheceram a importância de fornecer uma comunicação eficiente e dinâmica aos seus funcionários. Com o intuito de se aproximar dos seus colaboradores as empresas já estão implantando treinamentos e-learning para levar a informação necessária sobre as mudanças na empresa e seus produtos e serviços de forma ágil, evitando ruídos na comunicação e falhas no atendimento.
Não importa qual a forma sob a qual será repassada a informação aos seus colaboradores, desde que a comunicação interna flua homogeneamente, o cliente será bem atendido e o resultado final será sempre satisfatório. Nesses moldes, a obtenção do lucro torna-se conseqüência de uma relação de respeito e cooperação mútua entre a organização e seus públicos [...] (CHAMUSCA,2006,p.3).
Postado por: Andrew Michael

http://www.eumed.net/rev/turydes/05/gss.htm